quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Manuscrito PETIC - SOFTWARE

O software de código aberto conquista o mercado tradicional

Talvez o modelo mais incômodo que a Microsoft tenha de enfrentar seja o movimento de código aberto. “Será que o software de código aberto terá um desempenho melhor do que o de uma companhia de software proprietário, qualquer que seja ela?”, indagou Ballmer na série de palestras promovida pela Wharton. É uma indagação interessante não só para nós, mas para quem quer que se interesse por negócios: será que indivíduos pagos por seu trabalho profissional são capazes de realizar um trabalho melhor do que os indivíduos que realizam um trabalho voluntário sem nada receber para isso? A resposta, imagino, é ‘sim”, mas nós teremos de nos esforçar muito para isso.”

Empresas como a Red Hat ganham dinheiro com softwares de código aberto, como o sistema operacional Linux, graças à venda de serviços e de suporte a softwares gratuitos. O modelo da Red Hat é do tipo que a Microsoft dificilmente conseguiria emular. Por quê? O sucesso do software de código aberto depende de uma comunidade de desenvolvedores de software apaixonados pelo software livre, muitos dos quais vêem na Microsoft um inimigo. Huesman observa que o software de código aberto é mais um movimento social do que um modelo de negócios.

Até o presente momento, a estratégia de contra-ataque da Microsoft a esse tipo de software tem se pautado pelo acréscimo de outros recursos ao Windows para convencer o consumidor a não abandoná-lo. “A Microsoft parece acreditar que o código aberto não será capaz de proporcionar o mesmo nível de qualidade, a julgar pelos comentários de Ballmer”, diz Whitehouse. Contudo, se a qualidade e o desempenho do Windows e do código aberto se igualarem, a Microsoft ficará em desvantagem. “A maior ameaça do Linux à Microsoft consiste na oferta dos mesmos recursos”, diz Hosanagar. “Não dá para competir com um produto gratuito.”

No mundo corporativo, o software de código aberto, principalmente o Linux, vem sendo adotado rapidamente, observa Hosanagar, mas não em detrimento do Windows da Microsoft. “O código aberto, na verdade, é uma ameaça menor”, diz ele, salientando que o código aberto e o Windows vêm sendo utilizados em paralelo por diversas empresas.

Resta saber se esse tipo de software será capaz de estender sua utilização para além do segmento empresarial, atingindo também o mercado consumidor em escala mais ampla. Nos EUA, a Microsoft domina o mercado consumidor de sistemas operacionais e de softwares de produtividade, mas as economias emergentes poderão seguir em outra direção. “Se os esforços de difusão do laptop no mundo em desenvolvimento decolarem, os sistemas operacionais de código aberto provocarão o encolhimento do Windows entre seus usuários”, observa Werbach.

Não sabemos ainda o que emergirá dessa nova ordem mundial do software, porém especialistas da Wharton concordam que o Vista talvez seja um dos últimos softwares monolíticos a serem lançados. Bill Gates, presidente da Microsoft, disse recentemente a BusinessWeek que os sistemas operacionais devem ser renovados a cada três anos, mais ou menos. Em sua palestra na Wharton, Ballmer, CEO da Microsoft, disse: “Espero que não tenhamos nenhuma outra inovação que demore cinco anos para surgir, como foi o caso do Vista”, e acrescentou com um gracejo: “Deixarei de ser CEO se isso acontecer.” A expectativa dos professores da Wharton é de que o modelo por trás das novas versões do Windows mude. “O software que se compra dentro de uma caixa desaparecerá, porque é mais eficiente distribuí-lo e atualizá-lo pela Internet”, observa Werbach.

No fim das contas, a Microsoft deverá introduzir diferentes partes de modelos diversos de software nas futuras versões do Windows e do Office. “Creio que boa parte dos aplicativos destinados aos usuários finais ficarão divididos entre os que contarão com meios auxiliares de geração de receitas ¾ em que a publicidade terá papel de destaque ¾ e os que serão fornecidos em pacotes atrelados a outros serviços mediante o pagamento de uma taxa mensal”, acrescenta Werbach. “Para as empresas, continuaremos a ver modelos baseados em serviços com a participação do software de código aberto ou softwares gratuitos combinados com hardware, hospedagem e customização.”

O desafio da Microsoft consiste em descobrir qual mix de modelos é mais lucrativo, diz Whitehouse. “Se uma empresa estiver entrincheirada em um modelo extremamente lucrativo”, indaga, “qual seria a maneira adequada de equilibrar as outras abordagens?” Esta é uma das razões pelas quais Ballmer talvez não tenha conseguido relaxar e “curtir” o lançamento do Vista.


Fonte: http://wharton.universia.net/index.cfm?fa=viewArticle&id=1300&language=portuguese&specialId=

Disponível pacote do SAGU para Ubuntu

Visando facilitar o processo de instalação do sistema, a equipe de desenvolvimento do SAGU criou um pacote específico para a distribuição Ubuntu.Ter o SAGU versão 2.0 rodando em uma máquina com a distribuição Ubuntu 7.10 ou posterior ficou muito mais simples.

Solis implanta Sagu em Faculdade do Paraná

Durante o mês de maio a Solis está implantando o Sistema Aberto de Gestão Unificada - SAGU, na Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Jacarezinho – FAFIJA, na cidade de Jacarezinho – Paraná.

De acordo com a metodologia de trabalho da cooperativa, o projeto contempla as etapas de instalação, treinamento aos usuários, homologação e suporte técnico através do Help Desk disponibilizado aos clientes.

RSS: "O rio que corre ao contrário"


Como o RSS inverte e ao mesmo tempo simplifica o fluxo de navegação na web


Berg Brandt

Quem, como eu, viveu sua infância e adolescência nos anos 80 e 90 deve se lembrar de um desenho animado que marcou essa época: "A Caverna do Dragão". Seus episódios eram marcados pela realidade fantástica adornada por mitos e lendas inspirados em contos medievais. Em um deles, um desses que repetiram uma tantas vezes, aparece um "rio que corre ao contrário", quem se lembra?

O conceito desse rio é uma excelente metáfora para explicar o que faz hoje o RSS com a navegação na web. Para quem não sabe ainda o que é RSS, vamos a definição técnica. O RSS, que é o acrônimo de Rich Site Summary (v 0.91) ou Really Simple Syndication (a partir da versão 2.0), é um documento baseado em XML com formato padronizado para permitir a troca de informações na web. Na prática, ele contém em seu código informações resumidas de um site, como notícias, eventos ou novidades, que podem ser lidas por um software específico sem que seja necessária a visitação. Resumindo, o RSS faz com que a informação desejada chegue até o usuário sem que se precise navegar até ela. Além disso, uma vez conectado a uma fonte de informação em RSS, conhecidas por feeds, as atualizações também chegam sempre que são publicadas. Como eu disse, simbolicamente, se navega ao contrário.

Estatísticas divulgadas pelo instituto Nielsen/NetRatings, no final de setembro, ressalta que o os usuários de RSS acessam sites três vezes mais e com mais freqüência. Ainda constatou que a praticidade e a comodidade para obter as informações são os prinipais fatores que incentivam o uso do RSS. De fato, é muito prático agrupar os diversos feeds de acordo com uma variedade de critérios a sua escolha e depois ficar aguardando as novidades de seu interesse serem trazidas pela correnteza digital sem que se precise fazer muito esforço.

Largamente utilizado para receber notícias, a forma de estruturação com title (título), link e description (descrição) possui uma versatilidade que permite a utilização do RSS para diversos outros tipos de informação. Listas com os últimos exemplares adquiridos por uma biblioteca ou com os produtos mais recentes em uma loja virtual ou ainda com as músicas mais recentes para download são exemplos de onde o RSS pode ser aplicado. Esse último exemplo é a base para o conceito do que se conhece como Podcasting.

Além disso, o fator simplicidade é um dos pontos fortes do RSS. Ele facilita a navegação em dispositivos com interfaces mais simples que a de um desktop (Handhelds ou Celulares). As tendências para daqui alguns anos indicam que muitos usuários estarão acessando informações na web de telefones móveis. O RSS é um dos artefatos para atingir esse grande público.

Para desfrutar das maravilhas dessa inovação, é preciso apenas instalar algum dos aplicativos que possuem a capacidade de ler RSS, conhecidos como leitores de feed (feed readers). Esses aplicativos podem ser apenas leitores específicos ou podem vir embutidos em um navegador web. Por exemplo, o Firefox (www.getfirefox.com) já vem com suporte a RSS. O seu cliente de e-mail, o Thunderbird (www.mozilla.org/products/thunderbird/) também já vem com suporte à tecnologia.

O RSS é uma forma prática, cômoda, simples e versátil de publicar e distribuir conteúdo na web fazendo com que mais pessoas acessem mais vezes e com mais freqüência um site. Muitos usuários estão aderindo. E nós, desenvolvedores, precisamos ficar atentos a essa corrente para não deixarmos as oportunidades passarem.


Fonte: http://www.bergbrandt.com.br/v1/asp/mostra_artigo.asp?artigo_id=3

PC nas nuvens - Softwares online se multiplicam e estudiosos já falam de um sistema operacional completamente via web

Jogue o disco rígido fora, esqueça o pagamento de licenças para uso de softwares, desinstale o sistema operacional, coloque sua pen drive em um museu e você não terá como usar o computador, certo? Errado. Basta um terminal com acesso à web para que todos os aplicativos necessários estejam ao alcance de um usuário doméstico.

A chamada cloud computing (algo como computação nas nuvens, do inglês) oferece, pela internet, softwares de uso corriqueiro, como editor de texto, planilhas, gerenciador de imagens, calendários, agenda de telefones e games, com o armazenamento de dados feito remotamente. A máquina continuaria limpa, necessitando apenas a instalação de um sistema simples para acessar a rede.

Exemplos disso são Goowy, YouOS, EyeOS e XIOS (Xcerion Internet OS), verdadeiros desktops online, e o melhor, gratuitos. Como o conceito de WebOS (sigla que designa a tendência de desenvolvimento de um sistema operacional que funcione via internet) é novo, esses serviços ainda pecam em alguns aspectos, como velocidade, qualidade gráfica, estabilidade e variedade de softwares.

- Mas só o fato de existirem nos garante uma possibilidade futura de trabalhar completamente via rede, sem a necessidade de supermáquinas - avalia o analista de sistemas Carlos Augusto de Lima.

Essa nova tendência, porém, ainda é refém da velocidade do acesso.

- De que adianta ter online um Photoshop (software pesado de edição de imagens) grátis se a conexão à internet no Brasil é lenta e ainda restrita? - indaga Lima.

O sucesso da cloud computing dependerá mais disso do que de desenvolvedores. Esses já estão a todo vapor. Em países como EUA, Canadá e Japão, os WebOs são usados em larga escala por empresas, já que o quesito mobilidade é cada vez mais exigido.

O diretor técnico da Xcerion, Marcus Bristav, que liberou a primeira versão beta do seu sistema operacional em outubro, defende que software deve ser gratuito e questiona o critério técnico do Windows:

- Por que o usuário precisa de um curso de ciência da computação para instalar ou atualizar um programa? Isso é coisa para técnico.

Além de não precisar instalar nenhum programa nem pagar para usar, outro atrativo dos aplicativos online é a possibilidade de colaboração remota. É possível compartilhar arquivos com qualquer pessoa, já que todos estarão online.

Nesse quesito, o Google reina absoluto. Apesar de a empresa negar estar desenvolvendo um sistema operacional, o Docs (ferramenta online para criação de textos, planilhas e apresentações) é uma alternativa eficiente, estável e que oferece uma razoável variedade de funções e opções - dá para adicionar usuários autorizados a somente ler o conteúdo ou que possam modificá-lo também.

Conheça algumas opções de softwares para uso online e as suas funcionalidades:
EyeOS
http://eyeos.org
Tem uma interface mais profissional, é rápido e de uso amigável. Oferece alternativas ao inglês como língua principal, entre elas o português. Traz ferramentas de produtividade, como editor de textos, gerenciador de arquivos, cliente de e-mail, agenda, calendário, upload e download de arquivos, navegador e aplicativo para receber feeds RSS. Entre os acessórios estão calculadora, bloco de notas, jogos e uma pasta pública exclusiva para facilitar a colaboração online.
Goowy
www.goowy.com
Tem mensageiro instantâneo compatível com Yahoo! e MSN, opção de upload e download de arquivos, mais de 20 games simples, cliente de e-mail, agenda, calendário, dicionário e tocador de música. É bastante rápido, de interface amigável, com desenho familiar e de fácil uso, mas o editor de textos é limitado.
YouOS
www.youos.com
Traz jogos, editor de texto bem simplificado, um programinha interessante que funciona com um post-it digital, upload de arquivos, programa de chats limitado a usuários do próprio sistema, cliente para receber feeds RSS e prompt para o DOS. Tem gráficos mais toscos e é um pouco lento.
Xcerion
http://xcerion.com
Oferece um programa com calendário, gerenciamento de banco de dados, edição de textos e planilhas, entre outros. As imagens disponíveis no site mostram que se aproxima graficamente do Windows Vista. Para ter acesso à versão de testes, os interessados devem se inscrever na página da empresa. Não há previsão de quando as licenças serão liberadas.
Google Docs
www.google.com/docs
Não se propõe a ser um sistema operacional e desempenha muito bem o seu papel como facilitador para edição e armazenamento online. Funciona como editor de textos, planilhas e apresentações de slides e tem uma boa ferramenta para colaboração online. Basta inserir o e-mail, determinar ou não uma senha, delimitar o acesso e enviar o convite. A central de gerenciamento de arquivos lembra o Windows Explorer. Tem recurso de salvamento automático de arquivos.

Mais Informações:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1791755.xml&template=3898.dwt&edition=9453&section=80

Certificação MPS.BR

MPS.BR é uma certificação para empresas, criada no Brasil. Que tem forte apoio do governo. Ela possui 7 níveis de maturidade, diferentemente do CMMI, certificação de nível internacional, que possui 5 níveis.
Os níveis de maturidade, denotam a evolução da empresa. Para cada nível é necessario cumprir vários atributos e processos.
Muitas empresas estão buscando essa certificação. Com ela se tem mais produtividade, menos gastos dentre outros benefícios, mas para o caso específico da UFS, acredito que esses sejam os principais.

"MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 5/52
As mudanças que estão ocorrendo nos ambientes de negócios têm motivado as empresas a modificar estruturas organizacionais e processos produtivos, saindo da visão tradicional baseada em áreas funcionais em direção a redes de processos centrados no cliente. A competitividade depende, cada vez mais, do estabelecimento de conexões nestas redes, criando elos essenciais nas cadeias produtivas. Alcançar 2 SM CMMI-DEV é marca da Carnegie Mellon University.
competitividade pela qualidade, para as empresas de software, implica tanto na melhoria da qualidade dos produtos de software e serviços correlatos, como dos processos de produção e distribuição de software.
Desta forma, assim como para outros setores, qualidade é fator crítico de sucesso para a indústria de software. Para que o Brasil tenha um setor de software competitivo, nacional e internacionalmente, é essencial que os empreendedores do setor coloquem a eficiência e a eficácia dos seus processos em foco nas empresas, visando a oferta de produtos de software e serviços correlatos conforme padrões internacionais de qualidade.
Busca-se que o MPS.BR seja adequado ao perfil de empresas com diferentes tamanhos e características, públicas e privadas, embora com especial atenção às micro, pequenas e médias empresas. Também se espera que o MPS.BR seja compatível com os padrões de qualidade aceitos internacionalmente e que tenha como pressuposto o aproveitamento de toda a competência existente nos padrões e modelos de melhoria de processo já disponíveis. Dessa forma, ele tem como base os requisitos de processos definidos nos modelos de melhoria de processo e atende a necessidade de implantar os princípios de engenharia de software de forma
adequada ao contexto das empresas brasileiras, estando em consonância com as principais abordagens internacionais para definição, avaliação e melhoria de processos de software."

http://www.softex.br/portal/mpsbr/_guias/MPS.BR_Guia_Geral_V1.2.pdf